Quarto escuro


Entro num quarto meio escuro
Banhado pela luz
Inexistente de uma vela
Abro a perra janela
E deslumbro uma alma demente
Que me olha como se eu fosse ela
Sinto-me uma alma assombrada
Pela minha própria sombra
Num quarto banhado
Pela luz que me amedronta
Fecho a perra janela
Fecho-me com ela
E num quarto meio escuro
Apago o resto da vela

S.V

1 comentários:

Leni Martins disse...

Este poema tá demais...
o final dele me vi apagando a vela...temos muito em comum amiga....eu realmente compreendo tuas escritas.
Beijos.