Dizes...



Dizes que não há razão
Para a escuridão do meu olhar
Dizes não entender
Porque converto rios de lágrimas
Em oceanos
Dizes não saber
Porque são negros os meus sonhos
Dizes não perceber
Porque prefiro a ausência 
À presença
Dizes que não há justificação
Para tanta indiferença
Dizes por querer 
Ou sem querer 
Não saberes 
De onde vem tanta tristeza
Dizes que os meus olhos  
São da cor da esperança
Quando no verde dos meus olhos
Só existe insegurança
Perguntas porquê 
Que o meu olhar questiona
A minha existência
E eu respondo-te
A razão da escuridão do meu olhar...
É a minha penitência
A razão do meu oceano de lágrimas...
É a certeza de ser 
Um livro sem páginas

S.V

3 comentários:

Anónimo disse...

este tá perfeito *-* está mesmo profundo com sentimento la Lindo , magnifico

Maria E disse...

oi sílvia!

nem sei se me torno repetitiva..mas vejo-me nos poemas que comento...sinto-os...e ...ADORO...eu nao consigo escrever o que me vai na alma..duma forma tão ordenada..eu qd escrevo ..acho que divago..porque escrevo..escrevo..sem parar...pk de cada frase que escrevo..tento explicar e dp vou recuar no tempo justificar e por isso acho que divago porque me perco no que escrevo...beijinhos da amiga gena

CARLA disse...

Meu espiríto meu momólogoe.... fim do primeiro ató.
Resta-me o império devastado.
E uma esperança em ruínas
Que antes de noite chegar,
Tu me levarás a vida
Agora... sou constelação de uma estrela
Sei que não é o momento... Mas desculpe minha tristeza...

Robrigo Q.

adoro o q escreves e por sua vez me das forças p o fazer, pois e es uma fonte de insentivo.
bjs continua

carla abrantes